segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Review de Maquiagem- Mamãe também é bonita!

Oi gente, tudo bem?

Não basta ser mãe, tem que ficar bonita para se sentir melhor!!!

Vejam meu vídeo de maquiagens que eu gostei!!!

Espero que gostem!
Bjinhos

Os bebês e suas 4 crises

Quem disse que os bebes não tem as suas crises?


Como qualquer outra pessoa o bebe também tem lá as suas crises em 4 fases no seu primeiro aninho de vida.
É claro que, tudo é diferente qdo se trata de um bebe, afinal, ele, ao contrários dos adultos não sabe expressar o que sente, dessa maneira a crise pode ser um pouquinho mais difícil de se resolver, porém com um pouco de psicologia tudo se resolve, rsrsrs. E não digo isso apenas porque sou psicóloga.
Vcs podem pensar, bom para ela é muito fácil falar, afinal tira de letra pois é psicóloga. NÃO, NÃO, NÃO, eu sou mãe e também tenho minhas dificuldades com a minha filha e a diferença de hoje para ontem, quando eu ainda não era mãe, é que consigo perceber que algumas teorias, na pratica são bem mais difíceis de se aplicar do que eu imaginava.
Ok, eu nunca fui aquele tipo de psicóloga extremamente rígida, que acha que tem que fazer assim e ponto final. Acredito muito que cada criança e cada mãe tem seu ritmo e seus costumes, então temos que ser flexíveis e adaptar a teoria a cada rotina.


Crise 1: 3 a 5 meses: SIMBIOSE

Mas vamos lá, costumo achar, ou melhor, concordar com vários autores que já estudei, que o segundo nascimento do bebe, é aos 3 meses quando vem a primeira crise, é o período que chamamos simbiótico.
Nessa fase o bebe acredita ser ele e a mãe uma coisa só, ele não consegue perceber que a mãe é um ser e ele outro. Para ele, mamãe e bebe são um só ser.

É apenas a partir do 5º mês que o bebê começa a perceber o mundo externo e ver que a mãe vai além apenas de um bico do peito que alimenta, é nesse período que ele começa entender que não está entrelaçado a mãe e sim próximo a ela e dessa maneira se inicia a percepção da existencia do outro.

É também a partir do 5º mês que o bebê passa pela tão sofrida descoberta da sua individuação, processo em que ele e mãe já não são mais um só ser e agora ele precisa pedir o que quer.
Mas como ele pode pedir se não fala, e é aí que vem algo importante e essencial para a formação do ego dessa criança: Nunca deixe seu filho chorando, ao pensar que ele está fazendo uma birrinha e se deixar chorar logo ele para, vc estará negligenciando seu bebê.
Ele percebe que precisa chorar para pedir colo, troca de fralda, leite, mas ele teme que mesmo chorando pode não ser escutado, sendo assim, se vc deixá-lo chorando, se dá início aos primeiros sintomas de ansiedade. E convenhamos, esse é um dos piores males da sociedade moderna, sendo causa de muitos casos de depressão.
O choro é a unica forma de fala, de expressão do seu bebê e se ele chora é pq precisa de alguma coisa, mesmo que seja colo, aconchego e carinho apenas, dê isso a ele pq essa é a necessidade dele nesse momento. São esses pequenos gestos que irão criando no seu inconsciente um ego forte, pois ele saberá que em um momento de aflição e dor, existirá alguém ali para apoiá-lo e sendo assim não precisará se desesperar e nem sofrer ainda mais.
Mas se eu deixo ele chorando ele uma hora para! É claro que para, ele dorme de exaustão! Isso é um pecado, um crime ao meu ver. Se coloque no lugar do pequeno! Quem nunca passou por um momento de aflição, e o que seria de nós sem um ombro amigo, uma conversa e uma palavra?



Essa crise no seu final dura em torno de 15 dias, portanto é importante os pais proporcionarem ao bebê um ambiente tranquilo e saciar suas necessidades o mais rápido possível!

Crise 2: 5 aos 6 meses: TRIANGULO FAMILIAR

Nessa fase o bebê começa perceber a existencia do pai. Mesmo os pais presentes não vivem a relação de simbiose com a qual a mãe vive entre ela e o bebe.
É extremamente importante que as mães permitam uma maior participação dos pais, para que o triangulo familiar possa se estabelecer. Mas é preciso que a mãe tb corte o cordão umbilical dessa simbiose e confesso que não é nada fácil, pelo menos para mim não foi! Eu tinha aquela sensação que muitas mães tb devem ter, de que apenas eu era suficientemente boa, que só eu realmente sabia cuidar da maneira que ela precisava.
Portanto, permita que o papai dê banho, mamadeira, troque as fraldas, fique com o bebê enquanto vc sai. Siiiiimmmm saia de casa um pouco e faça algo por vc. Relaxe, confie no papai!
Por enquanto, achei essa a crise mais light da Valentina, rsrsrsrs. Pelo menos não foi tão trabalhosa! kkkkk



Crise 3:  A partir de 8 meses: ANGUSTIA DE SEPARAÇÃO

Essa na minha opinião é a crise mais significativa da qual o bebê passa, apesar de a crise do terceiro mês também causar grande angustia aos pequenos.
Ela não começa necessariamente aos 8 meses, pode acontecer mais tarde e em casos raros mais cedo. Aos 8 meses, os bebês começam engatinhar e se tornam mais independentes, agora eles são capazes de se separar da mãe fisicamente. No entanto, no quesito emocional, a angustia pode aumentar consideravelmente, provocando algumas alterações no bebê, como por exemplo, falta de apetite e dificuldade de dormir. E essa é exatamente a fase que a Valentina esta passando. Ela anda acordando demais durante a noite, coisa que antes não acontecia nos meses anteriores. Claro que o fato dela estar explorando muito mais coisas, brincando, percebendo mais os estímulos a sua volta, tb tornam o sono mais agitados por conta da quantidade de informações que ficam armazenadas no inconsciente e podem virar sonhos mais agitados. Os especialista também consideram essa a fase mais critica primeiro por ser a mais longa e também por ocasionar um transtorno do sono muito acentuado. Algumas crianças, podem acordar 5, 10, ou até 15 vezes durante a noite.
Pode despertar tão assustada e com um choro tão intenso que pulamos da cama achando que o bebê pode ter se machucado.
Essas fase pode durar em torno de 3 a 4 semanas.

É importante que, mesmo sendo bem cansativo a mãe é quem deve ir até o bebê e não outro cuidador. A angustia de separação nessa fase se dá pq o bebê acha que a mãe que o colocou para dormir pode não voltar. Se for a mãe que volta essa angustia vai sumindo aos poucos, pois ele vai entendendo que mesmo ausente por certos períodos a mãe voltará, caso outro cuidador apareça, essa angustia pode parecer real. Isso também servirá em outras situações quando a mãe se ausentar.

OBJETO TRANSICIONAL:

É também nessa fase que o objeto transicional (bichinho, paninho ou qualquer outro objeto)  faz uma enorme diferença, pois é ele que "substituirá" a mãe e ao ve-lo no berço o bebê vai se acalmar e voltar a dormir!
Para evitar essa fase, confesso que já há algum tempo tenho tentado introduzir o objeto transicional, é claro que vou continuar tentando mas por enquanto a Valentina ainda não aceitou nada, ela joga bem longe o bichinho para dormir, kkkkk. Tenho dado algumas opções de escolha a ela mas ela ainda não elegeu meu substituto.

Ou seja, é mais uma fase de muita paciencia e amor para nós mamães. Afinal, ninguém falou que seria fácil!

Crise 4: 1 Ano: A AMBIVALÊNCIA ENTRE A DEPENDÊNCIA E INDEPENDÊNCIA

Nessa fase a criança começa a andar e quer sair por aí explorando o mundo e as coisas, quer meio que criar asinhas, mas ao mesmo tempo não se afasta muito da mãe. Ou seja, é um vou ou não vou, rsrsrs.

É relativamente uma fase mais tranquila que a anterior porque a criança já entende melhor quando a mamãe explica que pode ir pois ela continuará ali no mesmo lugar esperando.

Os sintomas também podem ser falta de apetite e distúrbios no sono mas normalmente é uma fase mais sossegada.

Os pequenos crescem e as crises vem, mas precisamos ter paciencia e amor para lidar com essas situações, pois são os primeiros aprendizados das suas vidas e são os aprendizados essenciais para a formação de um adulto seguro e bem resolvido. Temos sempre que lembrar que a vida é feita de constantes crises e são nelas que crescemos e amadurecemos!!



Espero que tenha ajudado!!!

Bjinhos!!!